domingo, 6 de janeiro de 2013

Incêndio na Secretaria de Educação: vereadora quer apuração rigorosa




A  vereadora Fabíola Mansur (PSB) considerou absurdo o incêndio que atingiu o prédio Solar Boa Vista, onde funciona a Secretaria Municipal de Educação, no Engenho Velho de Brotas, na noite de quinta-feira (3). Indignada com o ocorrido, a parlamentar socialista exige apuração rigorosa e detalhada dos fatos pelo Departamento de Polícia Técnica e Corpo de Bombeiros. “É preciso saber o que foi queimado, perdido. O prejuízo causado à cidade é inestimável. O incêndio é um absurdo. Vou acompanhar detalhadamente as apurações”, pontuou Fabíola Mansur, que às 16h estará na frente do prédio Solar Boa Vista com a bancada de oposição.

No fim da manhã de hoje, vereadores de oposição conversaram com o repórter de Rafael Albuquerque sobre o ocorrido. Gilmar Santiago (PT) revelou que a bancada da oposição fará uma visita ao local na tarde desta sexta, às 16h, para acompanhar o processo de investigação. Nomes como Carballal, Fabíola Mansur, Suíca, Moisés Rocha, Lessa e Everaldo Augusto já estão confirmados. Santiago ressaltou que vereadores da situação também foram convidados. “A Câmara tem que acompanhar de perto e cobrar para que haja uma apuração técnica para explicar à cidade o que aconteceu. A gente precisa de explicações, sem fazer juízo de valor sobre o que aconteceu".

Já a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) vai além e dispara: “É preciso que a gente busque a investigação e que se esclareçam as causas do acidente. Tem que ver se foi acidente ou se houve alguma intenção”. A comunista explica que é preciso analisar o que aconteceu e verificar que tipo de documentação foi perdida. Uma das preocupações da vereadora, é que recentemente a secretaria esteve na mídia envolvida em denúncias que envolviam um convênio com a fundação Pierre Bourdier: “é uma coisa preocupante queimar os processos. Queremos saber que processos foram queimados, até porque recentemente a Secretaria esteve na mídia com denúncias de irregularidades em alguns projetos. A Câmara tem que estar atenta a isso”.

Apesar de citar a questão da investigação envolvendo o órgão, a vereadora ameniza: “Não estamos afirmando, mas isso deve ser muito bem esclarecido. Não podemos tolerar isso, pois é muito grave. Quais documentos foram queimados? Quais processos serão interrompidos? Qual a gravidade disso tudo ?”, questiona.

Foto: divulgação

Fonte: Bocão News

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