Um professor evitou o que poderia ter se transformado em um novo massacre promovido por atirador em uma escola secundária nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (10).
Segundo a polícia, um professor e um funcionário (que não tiveram os nomes revelados) do colégio Taft Union, na Califórnia, dialogaram com um aluno que entrou no local armado. Ele já havia disparado contra um estudante, mas foi convencido a baixar sua arma.
Policiais disseram ainda que o atirador tinha munição suficiente para “matar muitas pessoas”. O estudante ferido foi levado para um hospital em estado crítico.
O ataque começou por volta das 9h (15h em Brasília), quando um aluno chegou na escola atrasado. Ele estava armado com uma espingarda.
Escola americana Taft Union isolada pela polícia após invasão de atirador
Estudantes e funcionários telefonaram para a polícia, mas antes que a ajuda chegasse, o atirador disparou contra duas vítimas em uma sala de aula no setor de ciências da escola. Um dos tiros errou o alvo.
O professor foi atingido de raspão por um disparo e interveio. Segundo a imprensa americana, o educador teria dito ao suspeito que não admitiria um tiroteio em sua sala. O agressor então abaixou sua arma e foi preso por policiais.
Familiares dos alunos da escola, que fica a 190 quilômetros ao norte de Los Angeles, disseram que o atirador foi suspenso das aulas no ano passado.
Forças de segurança locais fizeram buscas nos arredores da escola em busca de comparsas do atirador ou eventuais novas vítimas.
Acesso a armas
O tiroteio ocorre cerca de um mês após o massacre da escola primária de Sandy Hook – no qual um rapaz assassinou 26 pessoas, entre alunos e professores.
O episódio desencadeou um debate nacional sobre a legislação que regula a compra e a posse de armas nos EUA. O vice-presidente Joe Biden, responsável por um grupo para analisar o tema, deve apresentar suas recomendações ao presidente Barack Obama até a próxima semana.
O colégio Taft Union ficará fechado nesta sexta-feira (11), mas disponibilizará funcionários para atender eventuais alunos preocupados.
Fonte: BBC Brasil