sábado, 5 de janeiro de 2013

Sobe para sete número de mortos em chacina na Zona Sul de SP, diz polícia




Crime aconteceu na noite de sexta-feira (4) no Campo Limpo. 
Caso foi registrado como homicídio qualificado, segundo a SSP.


Subiu para sete o número de mortos na chacina ocorrida na noite de sexta-feira (4) na região do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo, informou neste sábado (5) a Secretaria da Segurança Pública.

Mais cedo, o delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Blazeck, disse ao SPTV que entre as vítimas estava o homem que registrou a morte do servente Paulo Batista do Nascimento, em novembro. Posteriormente, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse que "não há indícios" de que a vítima seja o autor das denúncias (leia a reportagem).


O boletim divulgado no início da tarde registra que seis pessoas morreram e três ficaram feridas após serem baleadas às 23h20 em um bar do Jardim Olinda. De acordo com o documento, policiais militares foram chamados para atender a uma ocorrência de disparos de arma de fogo com vítimas dentro do bar e ao chegarem ao local encontraram cinco vítimas mortas, duas na entrada do estabelecimento e três atrás do balcão. O  adolescente de 17 anos foi socorrido ao Hospital do Campo Limpo, onde morreu. Os três feridos, entre os quais dois homens de 20 anos e de 23 anos foram levados ao Pronto Socorro do Hospital do Campo Limpo. O terceiro ferido, levado ao Hospital M' Boi Mirim, morreu.
A chacina ocorreu no final da noite, em um bar do Jardim Rosana. Entre os mortos também estava Laércio de Souza Grimas, o DJ Lah, do grupo Conexão do Morro.

O boletim de ocorrência foi registrado como homicídio qualificado no 89º Distrito Policial, do Portal do Morumbi.

Também foram identificadas outros seis mortos: Bruno de Cássio Cassiano Souza, de 17 anos, Carlos Alexandre Claudinei da Silva, de 27 anos, Ricardo Genoino da Silva, de 39 anos, João Batista Pereira de Almeida, de 34 anos, Edilson Lima Pereira Santos, de 27 anos e Almando Salgado dos Santos Júnior, de 41 anos.

Um segundo boletim de ocorrência complementar não foi divulgado, segundo a polícia, para não atrapalhar o andamento das investigações.

Ainda segundo a versão oficial, o proprietário do bar, de 49 anos, disse que um veículo Corsa que estava em frente ao estabelecimento, pertencia a uma das vítimas.

Segundo a polícia, 14 homens encapuzados chegaram em três carros, entraram no bar e realizaram mais de 50 disparos. De acordo com testemunhas, os criminosos gritaram "polícia". Em seguida, carros da Polícia Militar chegaram. As cápsulas que estavam pelo chão foram recolhidas e ninguém pôde entrar no bar, ainda segundo as testemunhas.

Neste sábado, peritos da Polícia Técnico-Científica e investigadores da Polícia Civil estiveram no local do crime. O delegado-geral também esteve no bar, mas não quis gravar entrevista. Ele apenas confirmou que a principal vítima foi o homem que registrou o crime de novembro. O crime desta sexta-feira aconteceu a menos de 10 metros do local onde o servente foi morto.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que ainda é precipitado fazer qualquer afirmação sobre a chacina desta sexta – a primeira registrada na capital em 2013.
"Eu acho que é precipitado nós fazermos qualquer afirmação, mas nenhuma hipótese vai ser descartada. Tudo vai ser investigado com profundidade e rigor até prendermos os criminosos. A polícia já está trabalhando com vários indícios, fortemente, desde a madrugada", afirmou o governador
Fonte: G 1 SP
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