domingo, 4 de agosto de 2013

Artistas de Ipiaú: Dante Teixeira; qualificando os sentimentos



 


A arte está em seu DNA, sempre esteve na sua vida. Herdou do pai o desenho rico, as pinceladas largas, a invenção de expressões. Libertou-se de influências, criou o próprio estilo, saiu de casa, correu cidades, aportou em Ipiaú, onde poucos sabem da sua extraordinária capacidade. Um dos sete filhos do genial Floriano Teixeira, artista de projeção internacional, ilustrador de livros de Jorge Amado e outros grandes escritores, Dante Vasconcelos Teixeira, nascido no dia 27 de janeiro de 1956, em Aldeota, no Ceará, foi aluno de Juarez Paraíso, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde aprimorou a sua percepção artística. Na casa de seu pai, em Salvador, conheceu Jener Augusto, Caribé, Jorge Amado e dezenas de outros intelectuais que projetaram a cultura nacional. A inquietude da juventude lhe atiçou em direção ao sul da Bahia.




 Morou em Ilhéus, Itabuna, Ubaitaba, faturou prêmios em bienais, participou de concorridas exposições coletivas e descobriu o caminho de Ipiaú. Há mais de 20 anos se encontra nesta cidade. Especialistas o consideram como um artista naif-surrealista e isso se justifica na retratação de animais, elementos cósmicos, imagens inimagináveis, assim como a vida sócio cultural da região onde vive.  Sem se importar com as conceituações, Dante busca aprimorar  próprio estilo. Assim vem fazendo a diferença. Ela aparece por meio de muitas as técnicas: grafite, creiom, pastel e pintura acrílica. Dante define o dom da arte como uma dádiva de Deus e o artista como um veiculo da divindade. “A responsabilidade divina que cabe ao artista são as mensagens que ele transmite com geniais ideias, qualificando os sentimentos mais íntimos da palavra”, conclui.  (Giro/José Américo Castro)
 
 
Fonte: Giro Ipiaú

Nenhum comentário:

Postar um comentário